Você também sente que seu dia é curto para dar conta de tantas responsabilidades – mãe, profissional bem-sucedida, mulher, amiga, filha…?
Sim, nós lutamos muito por ter nossa liberdade – mas agora estamos vivendo uma cobrança altíssima (de nós mesmas) e, por vezes, não conseguimos dividir a vida profissional da vida pessoal…
Eu já vivi isso – quando estava no trabalho, meus pensamentos estavam em casa – quando estava em casa, me sentia culpada e angustiada pois não estava conseguindo ser a poderosa profissional que o mercado de trabalho exigia de mim.

Sim, temos o direito de sermos poderosas, líderes e ocuparmos cada vez mais cadeiras do topo das empresas privadas, públicas e na vida política.
No entanto, não podemos fechar os olhos para o sofrimento e as dores que afetam as mulheres diariamente.
A chamada síndrome da Mulher Maravilha é um tipo de padrão comportamental que afeta diretamente o emocional, causando sérios problemas de saúde, ferindo o equilíbrio mental e, consequentemente, afetando as nossas relações ao longo da vida.
Para e pensa: quando você imagina a Mulher Maravilha como você a vê na sua mente? Uma mulher que resolve tudo, que é padrão de beleza, de poder, de agilidade – mas será mesmo, que nascemos para ser multitarefas 24h da nossa vida? Quais os riscos dessa sobrecarga de trabalho, de pressão de quem vive como Mulher Maravilha no dia a dia?
Primeiro vamos lembrar por quem foi criada a personagem título desse texto – Mulher Maravilha é uma super-heroína criada em 1941, pelo psicólogo e escritor William Moulton Marston, que idealizou uma mulher perfeita!
E, nós a acolhemos e pegamos como real. Por mais que não queiramos admitir, é um elogio ser chamada de Mulher Maravilha, aquela que resolve tudo – que equilibra milimetricamente vida profissional com vida familiar…
Essa busca pela perfeição tem graves problemas, e o site Terra trouxe um artigo interessante “Síndrome da Mulher Maravilha: quando o cansaço vira doença”.
Nele, especialistas definiram a síndrome como “aquela mulher que não possui muitas escolhas e tem de “abraçar” diversas tarefas em seu dia a dia para dar conta das responsabilidades implicadas a ela. São muitas atividades que, somadas, sobrecarregam e desencadeiam gatilhos emocionais”.
E continuam a explicação assim: “não podemos deixar de dizer que a mulher moderna lutou pela sua liberdade e, com isso, sente que precisa ser a melhor mãe, a poderosa no campo profissional, a esposa exemplar, dona de casa exímia e, além de tudo isso, ter um padrão de beleza exigido pela sociedade”.
Você se identifica?
Quem não quer ser a melhor, a mais perfeita, a equilibrista?
Mas, isso é impossível. E gera muitos sintomas mentais e físicos.
Os especialistas ouvidos pelo Terra destacaram os principais: desânimo, cansaço excessivo, sonolência, insônia, dificuldade de concentração, perda de memória, alterações constantes de humor, irritabilidade, depressão, perda ou ganho de peso, angústia e tristeza.
E tudo isso mina a nossa autoestima, não é mesmo? A nossa autoconfiança, a nossa autoimagem – ao invés de nos sentirmos bem, ficamos cheias de culpa e cobrança – afetando principalmente as que têm tendências por controle ou por se doarem demais para qualquer mínima tarefa.
Já ouviu aquela frase de Freud: “somos feitos de carne, mas temos de viver como se fossemos de ferro”? Nada expressa tão bem essa síndrome do que essa frase – mas eu te digo: é sim possível nos libertarmos dessa síndrome e buscarmos uma vida mais leve, sem sermos reféns dessa busca pela perfeição, iludida sobre a própria capacidade e equivocada em relação às suas prioridades.
É preciso aceitar que somos seres humanos – imperfeitas, lindas e especiais por sermos assim – e que merecemos e podemos ter equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Mas como? Primeiro se conscientizar que a heroína não existe – que fracassar, errar e perder faz parte da vida – que não vamos conseguir dar conta de tudo e que apoio e suporte são importantes – e que merecemos nos mostrar vulneráveis.
E sabe como isso é possível? Com clareza de quem você é, de qual vida você quer viver. E tudo isso é possível com autoconhecimento – com valorização a si mesma, com um olhar acolhedor sobre sus limitações.
Você precisa saber quais são os seus valores (tem um módulo sobre isso no meu Curso Mulher Bem Resolvida, qual o modelo mental que você tem de si mesma quanto aos seus papéis? – você está se esforçando tanto por questões de baixa autoestima ou por exigência da sociedade?
Sim, você precisa descobrir exatamente o que você quer e para que você quer – e é aí que o jogo muda…
Eu acredito que você merece ter um trabalho que se encaixe na sua rotina, com tempo de qualidade para você, para seus filhos, para seu casamento, para seu lazer.
As mulheres que estão vivendo a síndrome da Mulher Maravilha vivem o oposto – tentando encaixar a maternidade na rotina profissional de antes da gravidez….
Quando eu saí do mercado de trabalho formal, eu continuei prestando serviços na minha profissão – como redatora. Eu estipulei horários de atendimento e fechei uma carteira de clientes que eu conseguia atender, sem pirar, com respiros durante o dia…
Nesse meio tempo eu procurei alternativas para me realizar mais como mulher e profissional… e disso tudo surgiu esse projeto: minha empresa de infoprodutos digitais que auxiliam você a descobrir formas de viver uma vida leve, um trabalho realizador, uma rotina que se encaixe perfeitamente na vida que você deseja viver.
Eu quero que você pare agora mesmo de focar no que falta e comece a agradecer pelo que você tem – pare de se comparar – de ter medo de se expor – de ter medo do julgamento e das críticas e viva da forma que você quer viver.
Não há como cuidar bem dos outros se você não cuida de você mesma e, por isso o amor-próprio é tão importante. Ser saudável é mudar hábitos, pensamentos e estilo de vida.
Como dar um basta nessa síndrome?
- Com clareza de quem você é, o que você quer e a vida que quer viver (ou seja, autoconhecimento)
- Com atividades físicas e de lazer
- Com um planejamento de metas – atingir metas aumenta o prazer e a autoconfiança
- Saber quais são e respeitar os limites da mente e do corpo
- Organizar a rotina em casa e no trabalho
- Fazer pausas para investigar o que está acontecendo aí dentro
Gostou desse artigo? Deixe um comentário.